V Semana Cultural das Bibliotecas de Paraisópolis inicia com música, dança, poesia e bate-papo

Com rimas capazes de provocar arrepios, o Hip Hop e a capoeira deu o ritmo na abertura da V Semana Cultural das Bibliotecas de Paraisópolis

Por Flaviane Fernandes

“Não tenha medo em dizer que tu é preto, não tenha espanto em dizer que tu é branco, não seja omisso em dizer que tu é índio, aqui em Paraisópolis corre sangue nordestino”. Assim , de modo irreverente, iniciou hoje a V Semana Cultural das Bibliotecas de Paraisópolis, e quem compareceu ao espaço montado no PEC- Programa Einsten na Comunidade, na rua Manoel Pinto, pôde fazer uma viagem à cultura Afro – Brasileira, tema escolhido para esse ano.

O mundo da palavra Biblioteca cabe muitos significados, e a abertura dessa semana quis mostrar isso. O Hip Hop do grupo Quilombola, a batida do pandeiro, o Berimbau acompanhando rimas desenvolvidas pelos de MCs, Gaspar, Banks, e a poesia do poeta da Cooperifa, Fábio boca, deixou claro que esse universo é amplo e não se resume apenas em livros.

De maneira muito calorosa as raízes africanas foram resgatadas através da música, da capoeira, da dança, da poesia e de um bate – papo com o prof. Dr. Salloma Salomão Jovino da Silva; que ressaltou a grandeza da cultura africana e como estamos ligados a esse continente. Ele aproveitou para fazer um apelo para que as pessoas negras resgatem e assumam a sua origem, para isso ele cantou: “Por que se inventa tanto creme para lavar os cabelos, e por que não inventa um para lavar mente suja”. Segundo o professor as pessoas precisam gostar de ser o que é, não precisa tentar mudar esteticamente aquilo que o código de DNA diz, ou seja, a origem.

Fotos de Livia Mello

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