Moradores da rua Itanga em Paraisópolis, enfrentam problemas com a chuva

Informo a todos que a prefeitura realizou vistoria no local, e realizará medidas para evitar que o entulho ameace a residência da moradora mencionada na matéria, além de fazer a retirada da lama que se encontra na viela

Além de entulhos, lama e lixo na rua, uma das casas está com parte do telhado comprometida devido as demolições da prefeitura no local

Para alguns moradores da rua Itanga, Paraisópolis, chover deixou de ser um acontecimento normal, agora ela, a chuva, representa tensão, como é o caso de Rosimeire que já não pode mais dormir no quarto, devido à água que tem descido nas paredes da sua casa, segundo ela a situação só piorou quando a prefeitura retirou algumas casas e deixou no local o entulho, inclusive em cima da sua casa.

Notificado a respeito do problema, Davi Monteiro coordenador da defesa civil da subprefeitura do Campo Limpo, disse que há um acordo com o canteiro de obras de Paraisópolis, para que casos como esse sejam atendido por eles. Por telefone, o canteiro informou que só fazem visitas mediante a ocorrência, pediram para que a moradora os procurassem amanhã. Orientada, Rosimeire disse que iria ainda hoje.

Fruto das obras que segundo os mesmos moradores será uma alça de acesso à avenida Perimetral que está em construção, a terra é transformada em lama que desce constantemente e invade a rua e as casas. Aproximadamente 10 famílias estão com problemas no local.

Além desse problema, todos os moradores reclamam do fator isolamento, segundo eles, com as obras, as vias de acesso foram comprometidas, dessa forma a única maneira que eles possuem de sair de suas casas para irem ao trabalho, médico, ou para as crianças irem para as escolas é a viela Taubaté, uma ladeira, que se torna intransitável com a água que desce da Pasquale Gallupi.

“Meu filho ficou três dias da semana passada sem ir para a escola”, disse Rosimeire que mora do local com os filhos, dois destes são ainda pequenos.

Driblando os obstáculos como, ratos mortos, água chuva, lama e lixos, foi possível observar crianças indo para as escolas. Semana passada duas meninas voltavam com os tênis totalmente sujos de lama”, disse um morador do local.

“Eles deveriam ter feito um caminho para as pessoas ter acesso a outras vias, principalmente porque que estamos próximos à escolas”, desabafou Gildison de Jesus Santana. Ele também questionou a respeito da demora com a qual é feito as obras, argumentou a respeito da falta de planejamento e a maneira como é executado, por partes.

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