Chakala: uma explosão de cores, aromas, sabores e saberes!

Direto de Joanesburgo – África do Sul, terra de Nelson Mandela, uma grande referência e inspiração na luta contra o Apartheid, contra a segregação racial e qualquer forma de discriminação, trago a vocês o Chakala, uma comida com a qual Madiba costumava acompanhar seu prato favorito, o Bobotie (que trarei em outra edição). 

 

A cozinha africana é conhecida pela mistura de cores, sabores e pelos condimentos que, juntos e misturados, formam um sabor inigualável e um aroma que perfuma todo o ambiente.

Vamos à receita?

Você vai precisar:

1 pimentão vermelho, 1 verde e 1 amarelo (picados em quadradinhos pequenos – Brunoise);

2 cebolas médias (com o mesmo corte do pimentão);

2 dentes de alho amassadinhos;

3 cenouras grandes raladas (na parte grossa do ralador);

2 pimentas dedo de moça em fatias fininhas (Juliene) sem sementes para não ficar ardido demais;

400 grs de feijão cozido “al dente” – bem firme;

 

O segredo: 1 colher de chá bem generosa dos seguintes aromáticos /condimentos:

Páprica doce ou defumada, canela em pó, cravo em pó e colorau

 

2 colheres de chá de gengibre ralado;

1 colher de sobremesa de curry;

50 ml de azeite ou óleo de sua preferência;

Sal q.b. (quanto baste);

 

Modo de fazer: 

Já deixe o feijão cozido para finalizar o prato. Em uma panela, coloque o alho para refogar no óleo. Depois de ligeiramente dourados, coloque as cebolas e os pimentões (pode colocar junto, pois a textura dos dois é similar e aceita o mesmo tempo de cozimento). Não deixe ficar mole! 

 

Acrescente todos os aromáticos e o sal, misture bem e junte as cenouras raladas. Refogue tudo até que fique al dente. Apague o fogo e misture os grãos de feijão sem o caldo. Se achar que ficou muito seco, utilize uma ou duas conchas para umedecer. 

 

O prato pode ser servido quente ou frio e você pode abusar das formas de servir. 

Pode ser com pão sírio ou o de sua preferência, com nachos (aquele salgadinho do pacotinho vermelho que começa dom D) ou ainda com arroz. 

 

Se for servir frio, acrescente um pouco de vinagre para dar uma acidez.

 

Recomendo experimentar.

Mônica Rydlewski

Bailarina, produtora de eventos, atua em Paraisópolis há 11 anos. Hoje, além de colunista do Jornal Espaço do Povo e de criadora de conteúdo na Agência Cria Brasil Comunicação, a chefe de cozinha desenvolve diversas atividades voltadas à gastronomia dentro da comunidade.

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