Paraisópolis deve receber melhorias, e moradores mantém cobrança de hospital na comunidade

hospitalAnunciado em outubro pela Prefeitura de São Paulo, a proposta de Plano Plurianual (PPA) 2014 – 2017 (Plano que determina a orientação estratégica e suas prioridades em programas e ações para o prefeito recém-eleito) para a gestão do prefeito Fernando Haddad, prevê investimentos nas áreas de Habitação, Saúde, Educação e Verde e Meio Ambiente em Paraisópolis, o que deverá beneficiar mais famílias na comunidade.

Segundo o Plano, em 2014, 1.035 famílias serão beneficiadas na área da Habitação, com investimentos de mais de R$ 43 milhões. Sendo mais 1.050 famílias entre 2015 e 2017, com investimentos de mais de R$ 44 milhões. Além disso, o plano prevê recursos na área do Verde e Meio Ambiente, com investimentos de R$ 3 milhões entre 2015 e 2017.

O Plano inclui também investimentos na área de educação. Entre 2014 e 2017 serão investidos pouco mais de 9 milhões para a construção de Escolas Municipais de Educação Infantil – EMEI Paraisópolis e EMEI Perimetral. Além disso, prevê também a implantação de pólos da Universidade Aberta do Brasil, que deverá estar situada no CEU Paraisópolis, com investimentos de 140 milhões ainda em 2014. Na área da saúde, o plano prevê melhorias na AMA Paraisópolis. Serão investidos R$ 6 milhões entre 2015 e 2017, com ampliação dos serviços oferecidos na unidade, que passará a funcionar como UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, com o investimento previsto, a AMA, que hoje funciona 24h, será transformada em uma UPA tipo 3. A unidade também atenderá casos urgentes como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Além disso, vai oferecer serviço de raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratórios e uma estrutura que comportará em média, de 16 a 20 leitos de observação.

A notícia dos investimentos e ampliação dos serviços foi recebida com entusiasmo por alguns moradores, que comemoraram o fato de poder contar com uma opção a mais de atendimento emergencial e também especializado, sem a necessidade de encaminhamento para hospitais de outras regiões. Entretanto, segundo eles, ainda falta um hospital, já que a maioria dos serviços oferecidos em hospitais não são oferecidos nas unidades de saúde que existem na comunidade.

Para Sueli Pereira, 32 anos, Paraisópolis necessita urgentemente de um hospital, já que as unidades básicas de saúde da comunidade não dispõem de alguns equipamentos para a realização de determinados exames. “Precisamos de uma UBS que atenda o pinheiral e um hospital que atenda nossa região. Principalmente para atender mulheres, crianças e idosos”, comenta a moradora do Pinheiral.

Mesmo com a notícia de melhorias na área da saúde, os moradores se mostram preocupados quanto à falta de um hospital na região, o que possibilitará a realização de mais exames, cirurgias, maternidade, e, principalmente, médicos especializados, sem a necessidade de ter que procurar hospitais de outras regiões, que sofrem com superlotação, como é o caso do Hospital Campo Limpo.

“Temos a AMA, as UBSs, mas falta um hospital. Tem muitas mulheres que ficam grávidas e não têm onde ter seus filhos, ou alguém quebra a perna e tem que ser levado ao hospital do Campo Limpo, então um hospital aqui traria muitas melhorias”, finaliza Paulo Henrique, 23 anos.

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