Favelas do Brasil são tema de mostra fotográfica, em Nova York (EUA)

A mostra fotográfica “Olhares das Favelas”, que reúne trabalhos de cinco fotógrafos de  favela, traz registros fotográficos sobre a realidade das favelas no País em uma exposição no Selina Chelsea Hotel, na cidade de Nova York (EUA). Com visitação aberta ao público, a mostra terá início no dia 23 de julho, às 15h00, e encerramento no dia 29 de julho, às 18h00.

 

A exposição será composta por cerca de 20 fotografias que fazem parte do acervo da Cria Brasil, agência de comunicação que faz parte do G10 Hub-Acelerador de Negócios e que atua em comunidades brasileiras, e conta com uma variedade de registros que retratam o cotidiano da favela, a partir de lentes que mostram percepções valiosas sobre a realidade do lugar e levantam reflexões sobre os contrastes sociais existentes no país.

A Cria Brasil fará parte da Semana das Favelas do Brasil em Nova York, junto ao G10 Favelas, que acontece entre os dias 22 e 28 de julho e tem como principal objetivo mostrar a força e representatividade econômica das favelas brasileiras no nosso país. A exposição é resultado de um trabalho que reúne registros feitos por fotógrafos que são da favela e conhecem melhor do que ninguém a realidade do lugar onde vivem e é organizada pelos curadores Joildo Santos, CEO do grupo Cria Brasil, e por Francisca Rodrigues, Diretora do grupo Cria Brasil.

“É muito importante para o morador de favela que os estereótipos e os preconceitos sejam quebrados, e um dos objetivos da exposição é justamente esse. A favela é potência e também resistência, e a ideia desse trabalho, de registrar o cotidiano da favela, com suas lutas e também suas conquistas, revela essa realidade. Tem muita gente talentosa que vive na favela e esses cinco fotógrafos, que tiveram seus trabalhos selecionados para a mostra, representam muito bem o talento e o potencial das favelas do Brasil”, afirma Joildo Santos, CEO do grupo Cria Brasil e curador da mostra.

 

Para Francisca Rodrigues, diretora do grupo Cria Brasil, curadora da mostra e fotojornalista, a exposição tem um papel muito importante de representatividade. “Levar a nossa história, por meio da fotografia, para tão longe, para ser exposta em um espaço como o Selina Chelsea Hotel, onde há tantas galerias de artes, visitadas por pessoas de várias partes do mundo é, sem dúvida, uma oportunidade única e isso representa muito para a favela. O nosso trabalho chegou a um lugar que é referência em arte. Isso é algo que eu nem imaginava e, agora, está sendo realizado.” 

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