Conheça o trabalho de Ana Maria Pássaro, diretora da escola Homero, em Paraisópolis

Esquerda: Kátia Cristina, Silvana do Carmo e Maria Márcia. Direita: Cidinha, dona Laís e dona Ana (Foto: Francisca Rodrigues)
Esquerda: Kátia Cristina, Silvana do Carmo e Maria Márcia. Direita: Cidinha, dona Laís e dona Ana (Foto: Francisca Rodrigues)

Nascida em São Paulo, em  1951,  Ana Maria Dufner Pássaro chegou em Paraisópolis em  agosto de 1997, vinte anos após a Escola Homero dos Santos Fortes ser inaugurada. Veio designada a  ser diretora da escola que,  na época, junto com a Etelvina de Goes Marcucci eram as únicas escolas da região.

De acordo com dona Ana a quantidade de alunos já era muito grande e um dos  maiores problemas era o atendimento da demanda. “O Etelvina e o Homero não davam conta e foi uma das coisas que eu me envolvi bastante junto com o pessoal da comunidade e com a Diretoria de Ensino”. Junto com a COGESP, órgão que coordenava a escola na época,  a diretora ajudou a  identificar um terreno onde pudesse ser construído uma escola, foi quando surgiu  Maria Zilda, a terceira escola na região.

Antes de chegar na comunidade, dona Ana não conhecia o local onde iria trabalhar. Moradora do Butantã, ela saiu de uma escola onde trabalhou por 17 anos. “Foi uma saída triste para mim, porque a gente se acostuma com o local de trabalho”, comentou.

De acordo com a diretora, após dois meses habituou-se com os alunos e com a comunidade. E, dois anos após sua chegada prestou um concurso para diretor da escola. “Eu  ingressei nessa época e tive a oportunidade de escolher. Decidi ficar aqui na comunidade, decidi ficar no Homero”.

Orgulhosa do trabalho que desenvolve junto com sua equipe, não hesita em dizer que ” a escola Homero é uma das  melhores escolas de Paraisópolis” e uma das melhores do Estado de São Paulo. “Haja visto as metas do IDESP que a gente sempre atinge e isso é motivo de orgulho para nós. Significa que nosso trabalho está surtindo os efeitos desejados. Esse trabalho sempre é calcado, ele é orientado pela Diretoria de Ensino, pelas nossas cabeças, porque ninguém trabalha sozinho no Homero” completa.

A equipe da Escola Homero dos Santos Fortes

Toda edição o Jornal Espaço do Povo faz um recorte da história de pessoas que, de certa forma, contribuem para o  desenvolvimento da comunidade seja na educação, cultura ou saúde. Nesta edição, escolhemos falar da dona Ana, diretora da escola Homero. A nossa personagem  fez questão que sua trajetória na escola fosse contada junto com outras personagens que também fizeram a diferença no trabalho educacional em Paraisópolis.

Com o lema “Ninguém trabalha sozinho” dona Ana reuniu sua equipe, composta por mais cinco mulheres, para contar como o trabalho delas fez com que  a Escola Homero dos Santos Fortes se tornasse uma das melhores escolas públicas da região. Conheça a trajetória de cada uma delas a seguir:

Silvana do Carmo
Há  24 anos Silvana trabalha na comunidade, só de Homero tem 20. Tabalha há 26 anos no Estado, começou em Santana de Parnaíba. Quando chegou em Paraisópolis trabalhou no Homero, Maria Zilda, Etelvina e  também na Associação Crescer Sempre.

Kátia Cristina Misael Narciso
Trabalha há sete anos no Homero, está há pelo menos quatro como vice diretora da Escola da Família. Kátia também trabalhou no Maria Zilda durante dois anos. É professora efetiva,  foi convidada pela dona Ana para trabalhar na vice direção da escola.

Maria Márcia B. Gallina
Chegou em Paraisópolis em 1993, como professora de matemática, quando o Homero ainda tinha da 5ª a 8ª série. Em 2002, se  tornou coordenadora a convite da dona Ana e desde então coordena o EFAI – Ensino Fundamental Anos Iniciais 1º ao 5º ano.

Maria Aparecida da Silva  – Cidinha
Está em Paraisópolis desde 2002. Há 10 anos trabalha no Homero, sua relação com a comunidade começou na escola Maria Zilda, onde era professora. Desde 2004 trabalha com EJA – Educação de Jovens e Adultos.

Lair  Aparecida Dal-Ri
Trabalha há 19 anos no Homero, é vice diretora no período da noite. Segundo ela, chegou em Paraisópolis com pouca experiência  e foi aprendendo a conhecer e a lidar com pessoas.

Digiqole Ad
+ posts

Jornalista, produtora cultural, diretora de comunicação da Cria Brasil, agência de comunicação de território de favela que surgiu com o compromisso de gerar impacto social positivo nas comunidades do país.

Relacionados

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *