Dedicação e trabalho duro faz Evelin Silva campeã Sul-Americana de PowerLifting

Foto: Arquivo Pessoal/Evelin

Força, disposição e muita preparação física e mental são elementos necessários para um atleta de PowerLifting,  um esporte de força que se completa com três modalidades, que podem ser feitas em sequência ou isoladamente: o agachamento, o supino e o levantamento terra.

A estudante Evelin da Silva Cruz, 21 anos, é uma praticante de PowerLifting na academia Box do Xerife, antiga GCA. Ela explica o motivo de ter escolhido esse esporte e afirma que, apesar de treinar há apenas dois anos, já consegue visualizar as diferenças no cotidiano.
“Tudo começou quando fui fazer o teste físico para entrar na academia e o Gilson Clemente, meu atual técnico, comentou que eu tinha o perfil para fazer PowerLifiting, então comecei a treinar musculação normal e depois o treino de “verdade”. Sempre falo que foi indicação dele e amor meu”, afirma a atleta, que consegue levantar 160 quilos no agachamento, 95 quilos no supino e 135 quilos no levantamento terra.
Perguntada sobre quem seria sua principal referência no esporte, Evelin respondeu com muita certeza e animação. E ainda falou sobre o fato de ser um exemplo a ser seguido. “Minha inspiração e referência é a Irani Barbosa, que está entre as 10 melhores do mundo. Ter ela aqui na academia é um grande incentivo para mim”.
Evelin se considera um bebê no esporte, mas já participou de 4 campeonatos. O campeonato que marcou por completo sua vida foi o Sul-Americano 2016, em Lima, no Peru, na qual ganhou em primeiro lugar, na modalidade raw (sem equipamentos) e conquistou uma categoria que sempre sonhou, 72 quilos.
“Pretendo treinar mais e chegar em uma boa colocação, mas para isso é bom ter um acompanhamento com nutricionista para que eu possa chegar  no campeonato Mundial”.
Apesar do aumento considerável de praticantes mulheres no mundo de PowerLifting, a atleta concorda que ainda há uma barreira a se vencer: a do preconceito. Para a estudante as pessoas mudam de opinião quando à vê pelo fato dela ser delicada e feminina e não possuir a figura masculina. Muitas pessoas tem o pensamento de que só homem pode fazer esse esporte, por ser uma atividade mais bruta, mais violenta, que as mulheres não têm porte para isto.
“Para mim, o PowerLifting abraça muito as pessoas, pois tem muitos que não se encaixam em outros esportes  e ele aceita todos e de qualquer forma”.
Foto: Arquivo Pessoal/Evelin
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